A importância da Fotoproteção

Por Lucas Guerra / 18, Maio - 2018 / Categorias Cosméticos, FPS
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A exposição solar é considerada a principal causa de câncer de pele, que no Brasil é o tipo de câncer mais frequente e representa 30% dos tumores malignos registrados. Para 2016 são estimados no Brasil mais de 175.000 casos de câncer de pele não melanoma e mais de 5 mil casos de melanoma, tipo de câncer mais grave devido à sua alta possibilidade de metástases.

Apesar de ser o mais frequente, o câncer de pele apresenta altos percentuais de cura, principalmente se detectado precocemente. A principal forma de prevenção é evitar a exposição solar excessiva.

O sol emite radiação em praticamente todo o espectro eletromagnético, sendo que 44% dela se concentra na faixa de luz visível (entre 400nm a 700nm), a qual é capaz de sensibilizar o olho humano e está associada à percepção das cores. Além da luz visível, 7% da radiação emitida pelo sol corresponde a um tipo invisível ao olho humano, classificado como ultravioleta e apesar de grande parte ser absorvida pela atmosfera, a porção que chega à superfície é suficiente para causar danos à pele humana.

O que é radiação ultravioleta e por que proteger a pele contra ela?

A radiação ultravioleta pode causar diversos efeitos fotobiológicos prejudiciais à saúde e é subdividida em três partes (UVC, UVB e UVA).

A radiação UVC (100 a 280nm) é completamente absorvida pelo oxigênio e ozônio da atmosfera e é a mais perigosa, pois é altamente energética e penetrante, causando danos à vida. Recentemente devido as interferências humanas no planeta, a diminuição da camada de ozônio tem trazido preocupação quanto à possível exposição da população a esse tipo de radiação que é extremamente danosa.

A radiação UVB (280 a 320nm) é parcialmente absorvida pelo ozônio e também é prejudicial à pele, podendo causar queimaduras solares, envelhecimento precoce, manchas e câncer de pele. Por ser extremamente reativa ela é capaz de promover danos e mutações do DNA, além de alterações no metabolismo celular. Por ser altamente reativa, sua penetração na pele é menor, sendo absorvida quase na totalidade na epiderme.

A radiação UVA (320 a 400nm) é pouco absorvida pela atmosfera e é importante para síntese de vitamina D, mas a longo prazo pode causar envelhecimento precoce, promover o aparecimento de manchas e até lesões carcinogênicas. Sua principal forma de geração de dano é a formação de espécies reativas (radicais livres) que degradam componentes celulares.

Como se proteger contra a radiação ultravioleta?

O organismo humano é capaz de se defender naturalmente da radiação ultravioleta. Os principais mecanismos são a síntese de melanina, o espessamento da epiderme (especialmente da camada córnea) e o sistema antioxidante. Também existem mecanismos de reparo para correção e eliminação de lesões. Infelizmente esse sistema protetor natural não é suficiente para impedir o fotoenvelhecimento e desenvolvimento de câncer de pele.

Assim, para reduzir os danos causados pela radiação UV existem três mecanismos reconhecidos para proteção: evitar se expor à radiação, o uso de vestuário protetivo e a aplicação de protetores solares.

Evitar se expor à radiação solar é a forma mais eficiente de se proteger da radiação UV, podendo chegar a 100% de redução (desconsiderando possíveis fontes artificiais). Assim temos que ter cuidado pois doses pequenas e regulares dessa radiação são importantes para processos fisiológicos saudáveis, como a síntese de vitamina D. Para buscar uma exposição controlada e saudável deve-se dar atenção aos componentes geográficos e fotoperíodo. A intensidade da radiação ultravioleta incidente na superfície da terra varia conforme a localização geográfica e atualmente é medida através do Índice Ultravioleta (IUV), sendo mais intenso no período das 10h às 16h. Dessa forma, o melhor meio de prevenção de danos solares é a não exposição nesse período do dia. Também deve-se considerar que em localidades mais próximas ao equador e em maiores altitudes a incidência, especialmente da radiação UVB é mais intensa e deve-se tomar ainda mais cuidado com a superexposição.

Em caso de exposição solar por período de tempo prolongado, é importante que as áreas expostas diretamente ao sol devem ser protegidas com a utilização de filtros solares vestuário ou outra cobertura. O uso de chapéus, bonés, guarda-sol e óculos escuros é recomendado. Estes são capazes de reduzir significativamente a quantidade de radiação incidente na pele. No entanto, é importante se conscientizar de que elas não bloqueiam 100% da radiação. O nível de proteção solar de vestuário também pode ser avaliado, como veremos mais a diante e já existem produtos especializados nesse segmento.

O uso de protetores solares nas áreas descobertas também é fundamental para uma proteção solar efetiva em nosso cotidiano. Para uma proteção adequada deve-se buscar um fator de proteção correto, levando em consideração a intensidade da radiação UV local, tonalidade da pele, sensibilidade ao sol, hábitos que possam remover ou reduzir a eficácia do produto, como sudorese, exposição à água, fricção, entre outros. Cuidados na aplicação também são fundamentais, especialmente a aplicação de quantidade abundante de produto e bom espalhamento para formação de um filme protetor homogêneo e que recobra toda a área exposta. O uso diário é recomendado.

Como se avalia a eficácia de um protetor solar?

Vista a necessidade de se obter uma gradação do nível de proteção UV oferecida pelos protetores solares de forma a possibilitar o direcionamento do consumidor na escolha do nível de proteção adequado, foram desenvolvidos pela comunidade científica metodologias publicadas e reconhecidas internacionalmente para avaliar a eficácia dos protetores em relação à proteção oferecida contra radiação UVB e UVA.

É evidente a importância da proteção solar contra a radiação UVB, que como vimos anteriormente, gera queimaduras solares e pode levar ao câncer de pele. Porém, ao se utilizar um protetor solar, aumenta-se o muito tempo de exposição ao sol pois reduzimos o aparecimento das queimaduras solares causadas pela radiação UVB. Assim aumenta-se também a dose de radiação UVA recebida, a qual não causa queimaduras, mas penetra mais profundamente na pele, podendo causar danos a longo prazo, como envelhecimento precoce e mutações gênicas nas células epiteliais. Em função disso, outro requisito para os protetores solares é de que eles também protejam de forma efetiva contra radiação UVA. Assim, as formas de se mensurar a proteção de um produto cosmético são através do Fator de Proteção Solar (FPS) e do Fator de Proteção UVA (FP-UVA), os quais refletem o nível de proteção contra os raios UVB e UVA, respectivamente. Outro parâmetro analisado é o Comprimento de Onda Crítico, o qual mensura se o protetor é de amplo espectro, ou seja, se protege contra radiação de comprimentos de onda mais longos, acima dos 370nm.

Atualmente existem duas vertentes de metodologias reconhecidas internacionalmente para avaliação da eficácia dos protetores solares. A primeira vertente é a norte-americana, encontrada na monografia do FDA que descreve métodos para FPS estático, resistência a água e proteção amplo espectro. A normativa do FDA não concebe método para determinação de FP-UVA. A segunda vertente é aquela que segue a séries de normativas da ISO para avaliação de protetores solares e é a norma de referência na maior parte do planeta, sendo aceita oficialmente, por exemplo, nos países do Mercosul, União Européia, Austrália, Japão entre muitos outros países. O conjunto de normas da ISO concebem métodos para determinação do FPS e FP-UVA in-vivo FP-UVA in-vitro e comprimento de onda crítico. Para a avaliação de resistência a água é utilizada normativa COLIPA 2005, pois a metodologia ISO ainda está em desenvolvimento. Vamos apresentar cada uma dessas metodologias adiante, bem como suas semelhanças e diferenças.

Além dos aspectos regulados pelas normas técnicas que são o procedimento de realização dos testes e critérios de aceitação dos resultados, cada país ou região do mundo determina seus próprios critérios e regras para aceitação dos apelos de rotulagem, categorização da proteção oferecida e critérios mínimos para se considerar um produto como protetor solar. No Mercosul por exemplo, produtos classificados como protetores solares são os que possuem a função principal de proteger a pele contra radiação ultravioleta. Para estes, é requerido FPS mínimo de 6, FP-UVA de no mínimo 1/3 do valor de FPS declarado no rótulo e Comprimento de Onda Crítico de no mínimo 370 nm.

Determinação do Fator de Proteção Solar (FPS)

Atualmente as metodologias publicadas e aceitas para avaliação do FPS em pele seca são:

  • ISO 24444:2010 Cosmetics -- Sun protection test methods -- In vivo determination of the sun protection factor (SPF)
  • FDA, Department of Health and Human Services, Sunscreen drug products for overthe-counter human use. Final Rule; 21 CFR Parts 201 and 310, June 17th 2011.

Ambas as metodologias são realizadas em seres humanos com participação voluntária e consistem na determinação da mínima dose eritematosa na pele desprotegida (sem produto aplicado) e na pele protegida (com produto aplicado). A mínima dose eritematosa corresponde à mínima dose de radiação necessária para produzir a primeira reação eritematosa perceptível com bordas claramente definidas. A reação eritematosa é uma reação biológica causada principalmente pela radiação UVB cujo principal sinal perceptível é a vermelhidão e ardência da pele (queimadura solar).

A razão entre a mínima dose eritematosa da pele protegida e a da pele desprotegida corresponde ao valor do FPS, o qual representa quanto tempo a mais é possível se expor ao sol com a pele protegida com o protetor solar. Por exemplo, se uma pessoa necessita de 10 minutos de exposição solar sem proteção para começar a sofrer queimaduras solares, usando um protetor solar com FPS 30 essa mesma pessoa pode se expor por 300 minutos para começar a se queimar. Ou seja, o tempo de exposição aumenta 30 vezes.

Ambas metodologias são muito semelhantes na maioria de seus aspectos práticos e suas diferenças não resultam em significativa influência nas respostas dos produtos. Porém existem diferenças importantes na consideração do valor de FPS final. Enquanto a metodologia ISO descreve que o valor de FPS é a média obtida arredondada para baixo a metodologia FDA determina que o valor de FPS é o limite inferior do intervalo de confiança encontrado no estudo. Para melhor entendimento vamos usar o seguinte exemplo: determinado produto obteve um resultado de 30,4 ± 5,2 quando testado por ambos os métodos. Na norma ISO, o valor final seria 30,4 arredondado para baixo, ou seja, FPS 30. Já na FDA seria o limite inferior do intervalo, ou seja, 30,4-5,2 = 25,2, que resultaria em um FPS de 25. Assim fica evidente o maior rigor da metodologia do FDA em relação ao valor de FPS a ser rotulado.

Determinação da Resistência à água

Após imersão em água ou suor intenso, é possível que a eficácia dos protetores solares seja reduzida. Dessa forma, para produtos cosméticos destinados à proteger a pele mesmo após imersão ou suor intenso, é necessário realizar um estudo de determinação de resistência à água. O tempo de imersão pode variar de 40 minutos a 6 horas, dependendo da rotulagem do produto.

As metodologias mais utilizadas ao redor do mundo para resistência à água são:

  • COLIPA – Guidelines for Evaluating Sun Product Water Resistance, 2005 em conjunto com a ISO 24444:2010
  • FDA, Department of Health and Human Services, Sunscreen drug products for overthe-counter human use. Final Rule; 21 CFR Parts 201 and 310, June 17th 2011.

Ambas as normas têm aspectos procedimentais semelhantes, mas apresentam divergências importantes no desenho experimental e na forma com que é avaliado o resultado, gerando respostas bem diferentes.

Para a normativa ISO, é necessário determinar primeiramente o valor do FPS em pele seca e posteriormente determinar o FPS após imersão em água. A avaliação da resistência à água se dá pela razão entre o resultado obtido após imersão pelo resultado a seco. Em termos gerais, para um protetor solar ser considerado como resistente à água, o valor do FPS médio após a imersão em água deve ser de no mínimo 50% do valor de FPS em pele seca, levando-se em consideração a variação obtida no estudo clínico.

A normativa FDA por outro lado, possibilita que se determine diretamente o FPS após imersão, pois exige que o FPS rotulado seja o valor obtido após imersão. Em termos práticos isso leva a um valor rotulado que varia entre 20 e 50% menor que o valor obtido pela metodologia ISO onde o FPS rotulado é o obtido a seco. Esse valor a menor é a perda de proteção que o produto apresenta após imersão e varia para cada produto.

Determinação da proteção UVA ou de amplo espectro

Já discorremos sobre a relevância da efetividade da proteção solar na faixa UVA. Produtos que entregam essa proteção de forma significativa também são denominados de protetores de amplo espectro. Essa propriedade e sua avaliação, porém, ganharam relevância mais recentemente na história da proteção solar. Isso reflete e uma maior diversidade nos aspectos regulatórios de rotulagem ao redor do mundo. São encontradas regulações, como a europeia e Mercosul, onde a determinação é que o produto apresente no mínimo 1/3 do valor do FPS declarado e comprimento de onda crítico superior a 370 nm para quaisquer produtos que se declarem protetores solares. Já a regulação nos EUA, solicita somente em caso de comunicar que o produto é de amplo espectro que o comprimento de onda crítico seja superior a 370 nm. Em muitos países ainda não existem normativas a respeito da proteção UVA sua rotulagem.

Além dessa diversidade regulatória, a avaliação de proteção UVA ainda conta com duas abordagens bem distintas para sua avaliação, sendo encontradas metodologias in vivo e in vitro. Assim, as metodologias mais utilizadas globalmente para determinação da proteção UVA são:

  • ISO 24443:2012, Determination of sunscreen UVA photoprotection in vitro
  • ISO 24442:2011, Cosmetics -- Sun protection test methods -- In vivo determination of sunscreen UVA protection
  • FDA, Department of Health and Human Services, Sunscreen drug products for overthe-counter human use. Final Rule; 21 CFR Parts 201 and 310, June 17th 2011.

O conceito de FP-UVA descrito em ambas metodologias ISO é o mesmo do FPS, ou seja, representa quanto tempo a mais é possível se expor ao sol, porém neste caso a proteção é específica para radiação UVA.

A metodologia ISO 24442 permite a determinação do FP-UVA e assim como para determinação do FPS, também é realizada em seres humanos e consiste na determinação da mínima dose de pigmentação persistente na pele desprotegida (sem produto aplicado) e na pele protegida (com produto aplicado). Neste caso não se avalia a formação de eritema, mas sim a de pigmentação, ou seja, a formação de melanina (escurecimento da pele). A pigmentação avaliada nesse método, é também conhecida como pigmentação persistente, onde a dose necessária para gerar essa pigmentação é determinada. Daí o termo PPD (persistent pigmentation dosis). Essa nomenclatura para proteção UVA indica que o produto foi testado in vivo e é muito valorizado especialmente pelos dermatologistas.

Em contrapartida, a ISO 24443 é uma metodologia in vitro, não envolvendo exposição de seres humanos. A avaliação é realizada por métodos espectrofotométricos e contempla exposição do produto à uma dose de radiação ultravioleta, sendo possível avaliar também a sua fotoestabilidade. Além disso, através desta metodologia é possível determinar também o comprimento de onda crítico. Esse método, porém, para apresentar boa correlação com a proteção real in vivo depende do uso do valor de FPS obtido in vivo. Ele é utilizado para calcular o valor real do FP-UVA a partir das curvas espectrofotométricas. Isso se faz necessário devido à baixa similaridade que o substrato artificial utilizado no teste in vitro tem com a pele. Ele interage com o produto testado de forma diferente da pele e assim gera um filme protetor que não representa a proteção em uso. Isso pode sub ou superestimar os resultados caso não seja feita essa correlação com o FPS in vivo. De forma geral, da maneira como é apresentado hoje, o método apresenta boa correlação com os resultados in vivo, mas pode apresentar divergências relevantes em casos específicos, especialmente quando se tratam de produtos com proteção muito elevada, muito ricos em filtros físicos e para bases que naõ tem espalhabilidade adequada no substrato.

Diferentemente dos protetores solares, os produtos multifuncionais (cuja principal função não é proteger a pele, mas oferece proteção solar como um benefício adicional) devem atender aos seguintes requisitos: possuir FPS de no mínimo 6 e FP-UVA mínimo de 2.

O Regulamento Técnico Mercosul sobre Protetores Solares em Cosméticos está em concordância com o regulamento de outros países da Europa e Estados Unidos por exemplo. Na Europa, a Comissão Europeia COLIPA estabelece os mesmos requisitos para os protetores solares, porém restringe a rotulagem dos produtos até FPS 50+.

Já nos Estados Unidos, a metodologia aceita é a FDA 2011, a qual contempla avaliação do FPS em pele seca, com resistência à água, e também avalia a proteção UVA, porém através da determinação do comprimento de onda crítico apenas, o qual deve ser superior a 370nm.

As roupas também conferem proteção solar?

Como citado anteriormente neste artigo, as roupas também protegem a pele da radiação solar, porém elas não bloqueiam 100% da radiação. A avaliação de protetores solares é mundialmente conhecida e possui divulgação intensa junto aos consumidores. No entanto, a avaliação da fotoproteção oferecida pelos tecidos ainda não é bem divulgada e falta entendimento da sua importância.

Tendo em vista a importância de se oferecer produtos com melhor avaliação da fotoproteção, a Austrália e a Nova Zelândia, países com altíssimo índice de câncer de pele, desenvolveram uma metodologia para padronizar a avaliação destes materiais.

Fotoproteção em tecidos - FPU

Considerando que vêm surgindo no mercado roupas e acessórios que oferecem proteção solar, reduzindo a quantidade de radiação incidente na pele. Analogamente aos filtros solares que são categorizados através do Fator de Proteção Solar (FPS), o termo utilizado para se referir à proteção solar em tecidos é o Fator de Proteção Ultravioleta (FPU), o qual mensura e classifica a proteção oferecida, que pode ser desde FPU 15 a 50+. Isso significa que para um tecido que oferece FPU 15, a radiação que chega à pele corresponde a 1/15 da radiação incidente, bloqueando 93,3% dela.

É importante determinar o fator de proteção ultravioleta (FPU) oferecido pelo tecido e essa informação deve estar acessível ao consumidor, visto que a proteção contra os raios ultravioleta nem sempre está relacionada com o que é visível aos olhos humanos, já que este tipo de radiação não é visível ao olho humano. Sendo assim, uma roupa que aparenta oferecer uma boa proteção, pode não proteger contra radiação ultravioleta e por outro lado, materiais transparentes (incolores) podem oferecer alta proteção, enquanto aparentam não estar protegendo.

Como é determinado o FPU de tecidos?

O FPU é obtido através de ensaios espectrofotométricos realizados conforme a metodologia australiana AS/NZS 4399, Sun protective clothing - Evaluation and classification publicada em 1996. Essa metodologia descreve o procedimento de determinação do FPU, além de métodos de classificação da proteção oferecida, conforme o valor do FPU obtido.

Diversos fatores afetam o FPU, tais como: tipos de tecido (algodão, poliéster, etc.), densidade da trama, cor, camadas, grau de estiramento, etc. Além disso, tecidos molhados em geral apresentam FPU reduzido. Sendo assim, esta metodologia classifica o nível de proteção oferecido pelo tecido, e não pelo design da roupa, uma vez que o mesmo pode ser afetado pelos fatores citados acima.

A proteção oferecida pelo tecido é classificada conforme a tabela abaixo:

Valor do FPU Categoria de Proteção % de radiação UV bloqueada
15, 20 Boa 93,3 a 95,9
25, 30, 35 Muito Boa 96,0 a 97,4
40, 45, 50, 50+ Excelente 97,5 ou mais

Quem pode realizar o ensaio de determinação de FPU de tecidos?

O correto é que o ensaio seja realizado por laboratórios acreditados por órgãos reguladores, que seguem padrões internacionais de garantia da qualidade (ISO/IEC 17025) além de possuírem todos os requisitos técnicos exigidos pelas metodologias aprovadas por órgãos reguladores.

Referências Bibliográficas

Lucas Guerra

Diretor Técnico

Há 10 anos trabalho como pesquisador na ALLERGISA, empresa pioneira na avaliação de produtos cosméticos no Brasil. Atualmente no cargo de Diretor de Pesquisa, atendendo o mercado HPPC nacional e internacional, nos segmentos de avaliação clínica de segurança, eficácia e fotoproteção, além de métodos in-vitro.

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