Saiba mais sobre esta condição e porque é importante estar atento quando o assunto são produtos cosméticos.

No início da década de 1930, com o boom do mercado de maquiagens nos Estados Unidos, veio à tona a importância da conscientização da necessidade de um controle por parte das agências regulatórias após uma das maiores tragédias resultante da comercialização de cosméticos de todos os tempos: o caso do cosmético Lash Lure, que continha parafenilenodiamina, deixando pelo menos 12 indivíduos cegos e causou a morte de uma mulher nos Estados Unidos. Assim, em meados da década de 1940, surgiu o Teste de Irritação Ocular de Draize.

O Teste de Draize foi delineado e padronizado para ser realizado em animais (coelhos), com o objetivo de avaliar a irritação ocular induzida por medicamentos, cosméticos ou outras substâncias químicas. Esta metodologia foi utilizada durante muitos anos para avaliar o potencial de irritação ocular de produtos, porém nos últimos anos, muitas discussões foram realizadas em relação ao uso de animais para avaliação de segurança de produtos em geral, principalmente cosméticos. Após muitos estudos e discussões, testes em animais de experimentação foram proibidos para avaliação de produtos cosméticos, sendo substituídos por testes alternativos (in vitro) ou em seres humanos. Atualmente, o Teste de Irritação Ocular para produtos rinsáveis é realizado em humanos, o qual foi delineado com base no Teste de Irritação Ocular de Draize.

Mas Afinal, o que é a Irritação Ocular?

Irritação pode ser definida como uma intolerância local podendo corresponder a reações de desconforto menores, mas também a reações agudas, variando sua intensidade. Em geral, o quadro irritativo é sinalizado principalmente por alguns sintomas e/ou sinais locais, como coceira, ardência, vermelhidão, lacrimação, sensibilidade, edema e/ou visão embaçada, entre outros, podendo chegar até a corrosão e destruição do tecido ocular. Todas estas reações se restringem à área em contato direto com o produto.

Pode ser desencadeada por diversos fatores: um rápido contato com poeira, estar em um ambiente de clima seco ou mesmo a aplicação de um produto cosmético na área dos olhos - sombras, máscara de cílios, delineadores, cremes faciais ou para região dos olhos etc.

Além de produtos específicos para a área dos olhos, como colírios, cremes, géis, maquiagem e removedores de maquiagem, deve-se avaliar, também, a segurança de uso de produtos que, por sua natureza de uso ou aplicação, podem acidentalmente entrar em contato com os olhos, como por exemplo cremes para as mãos e unhas, xampus, condicionadores, sabonetes, cremes e loções capilares.

Quais Claims um Produto Pode Alcançar com Este Teste?

O Teste de Irritação Ocular foi estruturado com as bases científicas do Teste de Irritação Ocular de Draize, porém é realizado em humanos, no qual produtos rinsáveis diluídos (simulando uma condição de banho) são aplicados diretamente no globo ocular mimetizando seu uso ou contato acidental. Todo o estudo é acompanhado e avaliado por médicos oftalmologistas para garantir a segurança dos participantes da pesquisa. Com este teste é avaliado a segurança ocular, garantindo à não irritação ocular e lacrimejamento, além da defesa de outros claims, tais como “Livre de Lágrimas” e “Sem Lágrimas”.

Garanta a Segurança Ocular do seu Consumidor e Destaque-se da Concorrência.

Em conclusão, podemos dizer que realizar o Teste de Irritação Ocular em um produto contribui para complementar os seus atributos e dar mais segurança, evitando reações oftalmológicas adversas e indesejadas ao consumidor, o que colabora, também, para o diferencial competitivo de uma marca no momento de decisão de compra.

Além deste estudo, para garantir a segurança ocular do produto, a ALS ALLERGISA realiza outros tipos de avaliações de segurança oftalmológicas como o “Estudo de Aceitabilidade Oftalmológica” e obtenção do claim “Oftalmologicamente Testado” para todas as categorias de produtos com potencial risco de contato ocular. Os laboratórios possuem equipamentos de última geração, devidamente calibrados, técnicos treinados, que realizam o manuseio de tais equipamentos, e um corpo clínico competente e atento ao que há de mais atual em estudos clínicos e novo no segmento de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

A inovação na pesquisa clínica é constante e a ALS ALLERGISA segue acompanhando as tendências, a evolução dos processos, novas formulações e ingredientes. Antes de lançar um novo produto, venha conhecer os testes de segurança e eficácia oferecidos. Envie um e-mail para negocios@allergisa.com e conheça a o portfólio de serviços.

Referências:

Nóbrega A.M., et al. Avaliação da irritabilidade ocular induzida por ingredientes de cosméticos através do teste de Draize e dos Métodos HET-CAM e RBC. Universitas: Ciências da Saúde., Brasília, v. 6, n. 2, p. 103-120, jul./dez. 2008.

Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos, que pode ser consultado em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/cosmeticos/manuais-e-guias/guia-para-avaliacao-de-seguranca-de-produtos-cosmeticos.pdf/view