Ambas as metodologias possuem aspectos semelhantes de procedimento, mas apresentam divergências importantes no desenho experimental e na forma de avaliação dos resultados, gerando respostas diferentes.

Para a metodologia COLIPA, é necessário primeiramente determinar o FPS estático na pele seca, e posteriormente determinar o FPS após imersão em água. A avaliação de resistência à água se realiza através da razão entre o resultado obtido após a imersão e o obtido na pele seca (FPS estático). Em termos gerais, para um protetor solar ser considerado como resistente à água, o valor do FPS médio após a imersão em água deve ser de no mínimo 50% do valor de FPS em pele seca, levando-se em consideração a variação obtida no estudo clínico.

Para a metodologia FDA, é possível determinar diretamente o FPS após a imersão, sem a necessidade da avaliação do FPS estático, uma vez que há a exigência de que o FPS rotulado seja o obtido após a imersão.